HISTORIA DA ASSIRIA
imepio Assirio foto wikipedia
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A Assíria foi um reino acádio semita em torno
da região do alto rio Tigre, no norte da Mesopotâmia (atual norte do Iraque), e
que dominou por diversas vezes ao longo da história os impérios existentes
naquela região, desde a tomada da Babilônia até à sua reconquista. Seu nome vem
de sua capital original, a antiga cidade de Assur (em acádio: 𒀸𒋗𒁺
𐎹; transl.: Aššūrāyu; em árabe: أشور, Ashûr; em hebraico: אַשּׁוּר,
Ashûr; em aramaico: ܐܬ݂ܘܿܪ, Aṯur). O termo também pode se referir à região
geográfica, ou, mais precisamente, ao centro da região onde estes reinos se
localizavam.
Os descendentes dos assírios ainda habitam a
região nos dias de hoje, formando uma minoria cristã no Iraque.Durante o Antigo
Período Assírio (do século XX a.C. ao século XV a.C.), Assur controlou a maior
parte da Alta Mesopotâmia. No Período Assírio Médio (do século XV ao século X
a.C.) a sua influência declinou, e só foi reconquistada posteriormente, após
uma série de conquistas. O Império Neo-Assírio do início da Idade do Ferro
(911–612 a.C.) expandiu-se ainda mais, e sob Assurbanípal (ca. 668–627 a.C.)
controlou, por algumas décadas, todo o Crescente Fértil, bem como o Egito,
antes de sucumbir à expansão neo-babilônia e, posteriormente, persa.
Índice
Civilização Assíria
História antiga
Antigos reinos e cidades-Estado assírias
Cidade-Estado de Assur
Evolução política
O Império Assírio
A queda
Organização econômica e cultural
Civilização Assíria
A Assíria é o antigo reino de Assur (Ashur),
país da Ásia, localizado ao norte da Mesopotâmia a partir da fronteira norte do
atual Iraque, que surge juntamente com Elam e Mari no alto Tigre, quando obtêm,
em 1 950 a.C., a independência de Ur III.
O grande Império Assírio vem logo após o
enfraquecimento do Império Paleobabilônico. Vindos do Norte, conquistaram toda
a região da Mesopotâmia por volta do século XII a.C. Estima-se que existia
desde o século IX a.C. Era um povo guerreiro com um exército forte e muito bem
organizado, o que o ajudou a manter o poder do reino unificado. Sua capital era
a cidade de Nínive. Devido às revoltas internas e à pressão externa o império
caiu, mas a data exata de quando a capital foi devastada divide os
historiadores, dado que alguns afirmam ter sido em 606 a.C. e outros, em 612
a.C.
O Império Assírio era localizado na região
leste da Alta Mesopotâmia, entre o rio Tigre e a cordilheira de Zagros. Seus
domínios se estenderam de Elam até as fronteiras do Egito. Seu ápice foi com o
rei Sargão II (r. 722–705 a.C.). Com seu forte exército dominou os hebreus,
babilônios e egípcios, mas não resistiu à pressão de um levante em Elam,
juntamente com um na Babilônia, dando a oportunidade para os egípcios recuperarem
sua liberdade. Logo em seguida, os medos, povo aliado aos caldeus e aos citas,
tomaram a capital Nínive e a destruíram. Os assírios formaram o maior império,
até então criado, antes do Império Romano.
Os reis assírios eram seminômades, semitas do
noroeste. Suas conquistas se estenderam aos vales dos rios Tigre e Eufrates. O
início do século XVIII a.C. foi marcado por alguns acontecimentos políticos:
queda de Ur III e a derrocada do Médio Império, no Antigo Egito. Foi quando
surgiram duas potências emergentes, Mari e Assíria. Nesse período, um rei de
origem amorrita, Samsiadade I (r. 1 815–1 782 a.C.) expandiu os domínios
assírios por toda a Mesopotâmia.
Curiosamente, Samsiadade se intitulou
Sar-kissat (rei do mundo). Os assírios foram derrotados em 1 779 a.C. por
Hamurabi, rei caldeu, tomando como que um protetorado do grande império
babilônio que surgia. Mais tarde, Assurbanípal II reconquistou a terra de seus
vizinhos estendendo a influência assíria do atual Irã até a cidade egípcia de
Tebas. Assurnasirpal II {nwrap|r.|884|859 a.C.}} transformou Nimrud (Khalcu) em
sua capital militar, onde ficavam estacionadas suas tropas. Salmanasar III
{nwrap|r.|859|824 a.C.}} dominou a Alta Mesopotâmia. É curioso observar que
Assur é o nome do país do principal deus e também de um rei. Muitos reis usavam
Assur, o título da divindade, como prefixo de seus nomes.
Suas principais cidades-estado foram Assur,
Nínive e Nimrud. Revoltas internas e invasões de nômades da Ásia Central (os
medos da Pérsia e os caldeus) colocam fim ao império em 612 a.C. A parte
ocidental do país era uma estepe adequada apenas a uma população nômade.
Entretanto, a parte oriental era apropriada para a agricultura, com colinas
cobertas de bosques e férteis vales banhados por pequenos rios.A leste da
Assíria se encontram os montes Zagros; ao norte, um escalão de platôs conduz ao
maciço armênio; a oeste se estende a planície da Mesopotâmia. Ao sul se
encontrava o país conhecido como Shumer, e Acádia e mais tarde Babilônia.
As cidades mais importantes da Assíria, todas
situadas no território do atual Iraque, eram Assur, atualmente Sharqat; Nínive,
da qual os únicos vestígios que indicam sua localização são dois grandes tells,
Quyunyik e Nabi Yunas; Khalcu (Nimrud) e Dur Sharrukan, atualmente Jursabad. Nínive,
às margens do Tigre, foi a capital assíria durante o apogeu (705–612 a.C.). No
entanto, escavações indicam um início de aldeamento e povoação no período
calcolítico, por volta de 6 000 a.C. Outra cidade-estado da Assíria de grande
importância política e econômica foi Carquemis, antiga capital do reino hitita
do século XII a.C.
Os militares assírios formaram o primeiro
exército organizado e o mais poderoso até então. Desenvolveram armas de ferro e
carros de combate puxados por cavalos, além de cavalaria pesada individual. O
controle das áreas conquistadas era mantido pelas tropas e por práticas cruéis,
como a deportação e a mutilação dos vencidos. Os guerreiros e sacerdotes
desfrutavam de grandes privilégios: não pagavam tributos e eram grandes proprietários
de terra. A população comum, formada por camponeses e artesãos, ficava sujeita
a altos tributos e serviços forçados na construção de imensos palácios e
estradas. Os assírios desenvolveram a horticultura e aperfeiçoaram o arado.
A literatura assíria era praticamente idêntica
à babilônia, e os reis assírios mais cultos, principalmente Assurbanípal II, se
gabavam de armazenar em suas bibliotecas cópias de documentos literários das
culturas que os antecederam, bem como dos países vencidos. A vida social ou
familiar, os costumes matrimoniais e as leis de propriedade de assírios e
babilônicos também eram muito parecidos. Suas práticas e crenças religiosas
eram semelhantes.
A raça dos assírios resulta da mestiçagem
entre as tribos de semitas chegadas da Samaria (região da Palestina) e os povos
do norte do rio Tigre, por volta de 1 000 a.C. A principal contribuição
cultural assíria ocorreu no campo da arte e da arquitetura, especialmente no
período neo-assírio (1 117–612 a.C.) Sargão II (r. 722–705 a.C.) ergueu
palácios, templos e residência de alto luxo e esmerado padrão artístico. Os
grandes zigurates foram a principal forma de arquitetura religiosa assíria, com
tijolos coloridos e vitrificados. Posteriormente, Senaqueribe, filho de
Assurbanípal, que reinou de 705 a 681 a.C., mudou a capital para Nínive em 701
a.C.
Segundo alguns importantes descobrimentos
arqueológicos, a Suméria, posteriormente Assíria, foi habitada desde o início
da era paleolítica. Apesar disso, a vida sedentária não teve origem nessa região
até cerca de 6 500 a.C. O fim do Império Assírio ocorreu no ano de 612 a.C.,
quando o exército, comandado por seu último rei, Assurubalite II (r. 612–609
a.C.), foi derrotado pelos medos em Harã.
Ao longo de sua história, o poder da Assíria
dependeu quase que inteiramente de sua força militar. O rei era o
comandante-chefe do exército e dirigia suas campanhas. Embora em teoria fosse
monarca absoluto, na realidade os nobres e cortesãos que o rodeavam, assim como
os governadores que nomeava para administrar as terras conquistadas, tomavam
frequentemente decisões em seu nome. As ambições e intrigas foram uma ameaça
constante para a vida do governante assírio. Essa debilidade central na
organização e na administração do Império Assírio foi uma das responsáveis por
sua desintegração e colapso.
História antiga
O primeiro sítio neolítico na Assíria é o de
Tell Hassuna, centro da cultura Hassuna, no atual Iraque. Da história arcaica
do reino da Assíria pouco se sabe com segurança. De acordo com algumas
tradições judaico-cristãs, a cidade de Ashur (também Assur ou Aššur) teria sido
fundada por Assur, filho de Sem, que foi deificado por gerações posteriores
como o deus padroeiro da cidade. O vale do alto rio Tigre parece ter sido
dominado pela Suméria, pela Acádia e pela Babilônia, em seus estágios iniciais.
O Império Acádio de Sargão, o Grande alegava abranger os "quatro
quartos"; as regiões ao norte da terra de origem acádia eram conhecidos
como Subartu. Foi destruída por bárbaros gútios durante o chamado período
Gútio, depois foi reconstruída e acabou sendo governada como parte do império
da terceira dinastia de Ur.
Antigos reinos e cidades-Estado assírias
As primeiras inscrições de soberanos assírios
surgem depois de 2 000 a.C.. A Assíria consistia então de diversas
cidades-Estado e pequenos reinos semíticos. A fundação da monarquia assíria é
creditada tradicionalmente a Zulilu, que teria vivido depois de Bel-kap-kapu
(Bel-kapkapi ou Belkabi, c. 1 900 a.C.), ancestral de Salmanaser I.
Cidade-Estado de Assur
A cidade-Estado de Assur teve grande contato
com as cidades do planalto da Anatólia. Os assírios fundaram "colônias
mercantis" na Capadócia, como por exemplo em Kanesh (atual Kültepe), de 1
920 a.C. a 1 840 a.C. e de 1 798 a.C. a 1 740 a.C. Estas colônias, chamadas
karum ("porto", em acádio), eram ligadas a cidades anatólias, embora
estivessem separadas fisicamente, e mantivessem um status especial de impostos.
Especula-se que teriam surgido com uma tradição comercial longe entre Assur e
as cidades anatólias, porém não existem registros arqueológicos ou epigráficos
que comprovem este fato. O comércio consistia de metal (talvez chumbo ou
estanho, a terminologia usada não é clara) e produtos têxteis da Assíria, que
eram trocados por metais preciosos na Anatólia.
Como muitas cidades-Estado comerciais ao longo
da história, Assur era, até certo ponto, uma oligarquia, e não uma monarquia. A
autoridade era tida como estando com "a cidade", e a politeia tinha
três centros principais de poder - uma assembleia de anciãos, um soberano
hereditário e um epônimo. O soberano presidia sobre a assembleia, e executava
suas decisões; não era descrito com o termo acádio costumeiramente usado para
"rei", šarrum, que era reservado para a divindade padroeira da
cidade, Assur, de quem o soberano era o alto sacerdote. O próprio soberano era
indicado apenas como o "criado de Assur" (iššiak Assur), onde o termo
iššiak, "criado", "camareiro", é por sua vez um empréstimo
do sumério ensi(k). O terceiro centro de poder era o epônimo (limmum), que dava
seu nome ao ano, de maneira semelhante ao que ocorreria posteriormente com os
arcontes atenienses e os cônsules romanos da Antiguidade Clássica. O epônimo
era eleito anualmente através de sorteio, e era responsável pela administração
econômica da cidade, que incluía a prerrogativa de aprisionar pessoas e
confiscar propriedade. A instituição do epônimo, bem como a fórmula iššiak
Assur perdurou na forma de vestígios cerimoniais, por toda a história da
monarquia assíria.
Evolução política
Segundo as teorias bíblicas, os assírios
seriam descendentes de Assur,[4] o segundo filho de Sem e neto de Noé.Por volta
de 2 000 a.C., em meio a um grande movimento de indo-europeus vindos do
Cáucaso, os assírios estabeleceram-se na região do alto Tigre. Foram invadidos pelos
bárbaros semitas denominados amoritas. Por volta de 1 000 a.C., um rei amorita
dos assírios estabeleceu controle da maior parte do norte da Mesopotâmia. Seu
poder durou pouco por causa da ascensão da Babilônia sob Hamurabi e dos
mitanos, povo do oeste, na moderna Síria.
Durante o segundo milênio a.C., os assírios
foram dominados seguidamente pelos mitanos e pelos amoritas da Babilônia.
O período de 1 363 a 1 000 a.C. foi o Médio
Império Assírio. Vários reis fortes reconquistaram a independência assíria e,
então, começaram a invadir os impérios vizinhos. Os assírios evitaram
destruição durante a catástrofe de 1 200 a.C., talvez porque já estivessem
adotando novas técnicas militares e armas que os velhos reinos não utilizavam.
No vácuo político da Idade das Trevas da Antiguidade, os assírios prosperaram.
Em 1 076 a.C., Tiglate-Pileser III alcançou o Mediterrâneo, a oeste.
Já no século XIII a.C., os assírios, sob
Tuculti-Ninurta I (r. 1 242–1 206 a.C.) , libertaram-se da Babilônia.Por volta
de 1 200 a.C., ocorreu um novo grande movimento migratório de indo-europeus. No
Egito, foram contidos pelos faraós Merneptá (r. 1 235–1 224 a.C.) e Ramsés III
(r. 1 198–1 166 a.C.) . Na Grécia, geraram um grande processo de dispersão. Na
Ásia Menor, causaram o declínio dos hititas. Na Mesopotâmia, geraram a agitação
dos arameus, que terminaram por invadir a Babilônia e a Assíria por volta de 1
047 a.C. Relatos da época dizem-nos que os assírios refugiavam-se em
"terras inimigas" escapando "da míngua, da fome e da
miséria". Os templos ficaram em ruínas, e a interminável guerrilha contra
os nômades teria alterado o caráter da Assíria, transformou-a em uma nação de
guerreiros cruéis e bem adestrados, com um poderoso exército, que, em pouco
tempo, abalou todo o Oriente Médio.
O Novo Império Assírio, de 1 000 a 600 a.C.,
representou o auge das suas conquistas. O império ia da ponta do golfo Pérsico,
passando ao redor do Crescente Fértil por Damasco, Fenícia, Palestina, e
entrava no Egito até Tebas. Sua fronteira norte eram os montes Tauro da atual
Turquia. Com exceção do que tinha sido as culturas minoica (Creta), micênica
(Grécia) e hitita (Turquia), todas as áreas de civilizações pré-catástrofe ao Oeste
foram governadas pelos assírios.
Por volta de 830 a.C., no reinado de
Salmanasar III, os arameus foram subjugados e a eles foi imposta uma cobrança
tributária.
O Império Assírio
Em 729 a.C., no reinado de Tiglate-Pileser III
(r. 746–727 a.C.), os assírios conquistaram a Babilônia. Tiglate-Pileser III
também conteve a expansão da Média no oriente e tentou sem sucesso conquistar o
reino de Urartu, situado no Ararate.
Israel foi conquistada no primeiro ano do
reinado de Sargão II (r. 721–705 a.C.). Cerca de 27 000 hebreus foram
deportados. Em 715 a.C., foi a vez da Média ser conquistada. Sargão II ainda
conquistou a Síria.
Seu sucessor, Senaqueribe (r. 705–681 a.C.),
transferiu a capital de Assur para Nínive. De acordo com os livros bíblicos de
II Reis, II Crônicas e do profeta Isaías, admitido no cânon do Antigo
Testamento, Senaqueribe teria buscado conquistar Judá, cercando a cidade de
Jerusalém. No entanto, a Bíblia relata que Senaqueribe fracassou em sua
tentativa militar e, ao retornar para Nínive, foi assassinado por dois de seus
filhos.
Então, Senaqueribe, rei da Assíria, partiu, e
foi; e voltou e ficou em Nínive. E sucedeu que, estando ele prostrado na casa
de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Serezer, seus filhos, o feriram à espada;
porém eles escaparam para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou
em seu lugar. (II Reis 19:36-37)
O filho e sucessor de Senaqueribe foi
Assaradão (r. 681–669 a.C.), que expandiu seus domínios ao Nilo, estabelecendo
sobre o Egito uma dominação inicialmente precária, tendo também reconstruído a
Babilônia que fora destruída por seu pai, a qual pode ter se tornado a nova
capital do Império Assírio durante algum período.
A queda
Assurbanípal (r. 669–631 a.C.), não conseguiu
evitar que o Egito, em 653 a.C., efetivasse sua emancipação. À independência do
Egito, seguiram-se rebeliões na Fenícia, na Babilônia e no Elam.
No entanto, sabe-se que Assurbanípal criou a
biblioteca real que leva seu nome, com obras em escrita cuneiforme, muitas
delas preservadas até os dias atuais, que permitiram aos arqueólogos descobrir
muitos aspectos da vida política, militar e intelectual desta grande
civilização, bem como a investigação dos textos bíblicos.
Em 625 a.C., os caldeus tomaram a Babilônia e
conquistaram sua independência. Ciáxares, rei da Média, em aliança com o rei
dos caldeus, invadiu Assur em 615 a.C. e, em 612 a.C., tomou Nínive, pondo fim
ao Estado assírio.
Organização econômica e cultural
Formou-se na Assíria, ao longo do tempo, um
corpo burocrático bastante eficiente. Muitos deles eram epônimos, e, portanto,
davam nome ao ano. O rei era, em geral, o epônimo do primeiro ano. Seguia-se a
ele, assim, uma série de epônimos, em critério de hierarquia. Tal sistema
constitui um elemento de grande importância para os historiadores no processo
de datação.
A política externa assíria era conhecida por
sua brutalidade para com os inimigos. Em muitos casos, atos de selvageria por
parte do império assírio foram empregados com o fim de persuadir seus inimigos
a se entregarem sem luta. Registros escritos da época demonstram o temor dos povos
adjacentes ao terror assírio. Os governantes assírios caracterizaram-se também
pelo tratamento despendido aos povos conquistados. Para evitar movimentos
rebeldes nas regiões conquistadas, os povos vencidos eram capturados, removidos
de suas terras, e distribuídos entre as cidades do império, diluindo seu poder.
Nativos assírios e inimigos capturados de outras regiões eram encorajados a
ocupar as áreas conquistadas. Esta prática mostrou-se particularmente
eficiente, e foi mantida pelos babilônicos no período subsequente.
Assim, como na maioria dos estados que se
desenvolveram no Crescente Fértil, os reis assírios exerciam um poder
autocrático, sendo considerados inclusive intermediários entre os deuses e o
povo. A partir do reinado de Tiglate-Pileser III, foram instaladas guarnições
permanentes nos países dominados.
A religião seguia as bases dos cultos
realizados pelos sumérios. Cada cidade era devota de um deus específico (ao
qual se associava a sua criação e proteção), e os deuses mais importantes do panteão
assírio dependiam do grau de influência de suas cidades na política interna.
Assur era o principal deus assírio. Os zigurates permaneceram como o centro
cultural, religioso e político das cidades assírias.(fonte wikipedia.).
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